sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tráfico humano - Terceira Atividade Criminosa Mais Lucrativa

O Protocolo de Palermo, assinado por 147 países, definiu o tráfico de pessoas como sendo “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade [...] para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.”
Há uma estimativa de que o tráfico de seres humanos em todo o mundo atingiu o patamar de 600 mil até 800 mil de vítimas, segundo relatório global sobre Tráfico de Pessoas, elaborado pelo UNODC (escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime). A estimativa que o crime movimenta entre US$ 7 bilhões a US$ 9 bilhões por ano e é considerada como sendo uma das atividades criminosas mais lucrativas do planeta, perdendo só para o tráfico de armas e de drogas.
O mais absurdo que em pleno século XXI existem pessoas enriquecendo vendendo um semelhante.
Ainda segunda a UNODC 21,4 mil pessoas já foram identificadas como vítimas de tráfico em 111 países. Os dados estão atualizados apenas até 2006, mas já indicam que 22% delas são crianças, vendidas como escravas e utilizadas como para mendicância ou exploração sexual. As vítimas, em sua maioria, são mulheres.
A grande maioria das vítimas são jovens mulheres que são recrutadas por meio de fraude (falsa promessa de emprego no exterior) para fins de exploração sexual, mas nos últimos anos tem se visto  forte crescimento do tráfico de homens que são vítimas de trabalho forçado, segundo a ONU. O tráfico de mulheres, já representa cerca de 66%.
Em sua grande maioria, o tráfico de seres humanos serve ao trabalho escravo e à exploração sexual, que corresponde a 79%.
Dos 155 países estudados pela UNODC, 54% criaram unidades especiais anti-tráfico dentro do sistema policial e apenas 29% apresentam pelo menos dez condenações por ano.

Brasil
Estima-se que por ano cerca de 60 mil brasileiros são vítimas das redes internacionais de tráfico de pessoas e têm como principais destinos a Espanha, Portugal e Suíça, segundo a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), que é ligada ao Ministério da Justiça.
A grande maioria das vítimas, segundo os dados oficiais, são mulheres de famílias de baixa renda com entre 18 e 25 anos de idade. Nos destinos, elas costumam ser obrigadas a se prostituir.
Os traficantes mantêm elas sobre o seu poder, eles para convencerem elas a viajarem oferecem as passagens, a estadia e a alimentação, mas quando elas chegam no destino são obrigadas a trabalhar se prostituindo, até que consigam pagar o valor gasto por eles.
A ONU diverge dos dados da secretaria e estima que 100 mil pessoas sejam vítimas do tráfico de pessoas no Brasil a cada ano.



Denuncie o Tráfico de Pessoas
1. Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal

Telefones: (61) 3311-8270 ou (61) 3311-8705.
O Contato também poderá ser feito pelo endereço eletrônico: ddh.cgdi@dpf.gov.br
 OBSERVAÇÃO: Para denúncias fora do horário de expediente poderá ser acionado:

Plantão da Coordenação Geral de Polícia de Imigração (CGPI)
Tel: (61) 3311-8374
2. Núcleo de Assistência a Brasileiros, Divisão de Assistência Consular
Telefones: (61) 3411-8803/ 8805/ 8808/ 8809/ 8817/ 9718
Fax: (61) 3411-8800 E-mail: dac@mre.gov.br
 OBSERVAÇÃO: Para denúncias fora do horário de expediente, e para casos de extrema urgência no exterior: Telefone: (61) 3411-6456

Tráfico de Crianças e Adolescentes  
 No caso de vítimas menores de 18 anos, as denúncias deverão ser encaminhas à Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) - Presidência da República, pelos seguintes telefones: (61) 3429-9907, ou apenas disque "100"
 O Disque 100 é um número gratuito, coordenado pela SEDH, para quaisquer ligações feitas de dentro do território nacional, e conta com atendimento todos os dias, inclusive feriados e fins de semana, de 8h às 22h.
 O Ministério da Justiça garante sigilo da identidade do denunciante.

 Em caso de ligações realizadas de fora do, Brasil o serviço recebe ligações tarifadas pelo seguinte número: 55 (61) 3429 2800
A denúncia também pode ser feita via internet, pelo email: disquedenuncia@sedh.gov.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os Trapalhões, Mussum, Zacarias, Didi e Dedé

Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve grande sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 e continua fazendo para os milhares de fãs.

 

Personagens


 §                     Mussum: Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do Morro da Mangueira, Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e "forévis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de "mé" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão", "Mumu da Mangueira" ou "cromado".


§                     Zacarias: Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina, como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.

§                     Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua condição de retirante nordestino.

§                     Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".

A história dos Trapalhões começou em 1966, quando Wilton Franco, um dos diretores da TV Excelsior, teve a idéia de reunir no humorístico Adoráveis trapalhões quatro artistas que aparentemente pouco tinham em comum: Wanderley Cardoso (cantor e galã da Jovem Guarda), Ted Boy Marino (astro dos programas de telecatch), Ivon Cury (cantor e ator nas chanchadas da Atlântida) e Renato Aragão (comediante de Sobral, no Ceará).
Com a saída da maior parte dos integrantes, e a entrada do sambista participante de “Os Originais do Samba”, Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que se tornou um dos melhores quadros de todos os tempos da TV brasileira.
Em 1977, o Diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Mas ouve um certo receio por parte do grupo, já que na Tv Tupi, eles tinham toda a liberdade para serem irreverentes o quanto quisesse. Para não ter que recusar formalmente a proposta, foram feitas uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa. Na qual foi aceita por Boni, sem questionamentos. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.
O programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé, Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o programa. No final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o quarteto.

Morte de Zacarias

No dia 10 de março de 1990, Zacarias morreu, vítima de embolia pulmonar. Renato Aragão relatou em uma certa entrevista que o impacto da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura de Os Trapalhões precisou ser reinventada.

25 anos dos Trapalhões

Para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras do Unicef.

Morte de Mussum

No dia 29 de julho de 1994, faleceu no meu modo de ver o mais talentoso dos trapalhões, o grande Mussum, em decorrência de problemas no coração. Depois de prosseguir durante um tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa.

A TV Globo passou a reprisar versões compactas de 25 minutos com os melhores momentos de Os Trapalhões desde a estréia em 1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h.

Alguns dos Vídeos dos Trapalhões





sábado, 5 de fevereiro de 2011

Experiência com Cinco Macacos... Aplicável ao Homem.

        Um grupo de cientistas montou uma experiência com cinco macacos, que foram trancados em uma grande jaula, e no centro puseram uma escada e um cacho de bananas pendurado, ao alcance daquele que subisse a escada.
Porem cada vez que um dos macacos começava a subir a escada, em busca da banana, os cientistas ligavam uma mangueira e lançavam um forte jato de água gelada sobre os outros macacos.
Após certo período de tempo, cada vez que um macaco tentava subir a escada, era atacado e fortemente surrado pelos outros quatro. Até que ninguém mais se atrevia subir a escada em busca das bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos. O macaco novato, ao ver as bananas, tentou subir as escadas, porém tomou uma grande surra, sem saber o porquê. Após várias tentativas, e ter sido surrado em todas, acabou por desistir.
Os cientistas substituíram outro macaco. A história toda se repetiu. O segundo macaco substituto tentou pegar a banana e foi fortemente atacado pelos demais, inclusive pelo macaco anterior.
E assim os cientistas procedendo com a experiência trocaram o terceiro macaco, repetindo a mesma história, sendo surrado pelos outros, toda vez que tentava alcançar as bananas. Tendo sido trocado também o quarto macaco, a mesma história que acontecerá com os outros se repetiu com este e tendo trocado o quinto macaco, que desde o início havia sido mantido, aconteceu o mesmo fato que acontecerá com os outros, o macaco recém-chegado tentava pegar as bananas, era espancado pelos outros quatro, fazia outras tentativas, apanhava mais, até que desistia.

Nessa etapa da experiência os cientistas tinham um grupo de macacos diferentes do grupo inicial, portanto todos os macacos que ocupavam a jaula atacavam quem tentasse subir as escadas para alcançar as bananas, sem saber porquê atacavam, mas por uma tradição, por um conhecimento que fora passado para eles de que sempre que um deles tentassem pegar as bananas deveriam ser atacado.



CASO NÃO TENHA ENTENDIDO 
A EXPERIÊNCIA, ASSISTA AO VÍDEO.

Por muita das vezes fazemos determinadas coisas sem questionar o porquê de estamos fazendo e por qual finalidade, seja por estarmos seguindo uma tradição familiar, religiosa. O canal futuro em sua propaganda trouxe uma idéia interessante, de que “não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas”.
Devemos questionar mais, por que se aceitarmos o mundo do jeito que nos passa, como podemos mudá-lo? Ou ele está bom, sem violência, sem políticos desonestos, sem pessoas passando fome, sede.

           Fico extremamente afoito, animado, esperançoso quando vejo na Tv episódios em que a sociedade buscava e busca seu direito, não se importando com a tirania do governo. Em nosso país (grande Brasil) nossos deputados aumentam o próprio salário para um valor irreal, já que a atual situação do Brasil não permite nem o aumento do salário mínimo para um valor decente, e vêem nossos representantes e fazem uma barbaridade com a população brasileira. Outro episódio lamentável e a tal da pensão vitalícia para ex-governadores, mesmo que este tenha ficado no cargo por horas, será que a nossa população se alimenta adequadamente, principalmente aqueles que dependem do bolsa família, já que o governo os auxilia com um GRANDE VALOR.  Se formos trazer todos os fatos que nos causam indignação escreveremos no mínimo umas 100 páginas, porém a finalidade do texto é para nos atentarmos para a ideologia que nos tem passado principalmente pela televisão e para nós questionarmos e não para simplesmente aceitarmos a nossa atual situação.